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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ESTÁGIO IV SEMESTRE


Para fazer a intervenção foi escolhido o tema independência do Brasil com o objetivo de trazer um conhecimento sobre a data 7 de setembro, reconhecer símbolos, desenvolver sentimento de respeito pela Pátria. Sendo que é importante a criança saber, porque desfilamos e que se envolva com nosso País.
Como referencial teórico a pesquisa começa a partir de Bernadete Sena de Santana que mostra um texto próprio para as crianças sobre a Independência do Brasil.
Na Wikipédia buscou-se imagens para apoiar o texto. Entre estas uma leitura do Grito da Independência feita por Pedro Américo.
Outra idéia veio a partir da aula da professora Laura Célia Sant’ana Cabral Cava que aborda a leitura e releitura de uma obra.
Maurício de Sousa faz uma releitura da obra de Pedro Américo utilizando personagens da literatura infantil.
Eliane Ubillús faz uma pesquisa sobre símbolos nacionais com imagens dos mesmos.
Geisa Gomes apresenta o Hino do Brasil ilustrado.
Finalizando, estes autores trazem o conhecimento sobre a História da Independência do Brasil tendo em vista de um modo geral, a preocupação com o público infantil.

PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA 1 (4 HORAS)

Nível: 5 anos
Conteúdo: independência do Brasil
Objetivo: trazer um conhecimento sobre a data 7 de setembro.
Procedimento: Contar história sobre a independência do Brasil, de forma adaptada para o público infantil, com imagens.
Mostrar foto de pintura a óleo de D. Pedro as margens do riacho Ipiranga feita por Pedro Américo e a releitura feita por Maurício de Sousa pedindo que agora o aluno faça sua releitura a partir daquelas fotos.
Avaliação: Entenderam o que é comemorado dia 7 de setembro?

PLANO DE AULA 2 (4 HORAS)

Nível: 5 anos
Conteúdo: símbolos do Brasil
Objetivo: reconhecer os símbolos do Brasil
Procedimento: Mostrar bandeira do Brasil, certidão de nascimento que contém brasão, histórico escolar com o selo e trabalhar também o hino. Falar sobre os símbolos do Brasil e então jogar memória com os símbolos e figuras geométricas, questionando ao virar a carta se é símbolo e qual é o mesmo.
Avaliação: reconheceram os símbolos do Brasil?

PLANO DE AULA 3 (4 HORAS)

Nível: 5 anos
Conteúdo: Acessórios de soldado
Objetivo: desenvolver sentimento e respeito pela Pátria
Procedimento: Confeccionar chapéu e espada. Desfilar pela escola cantando marcha soldado e o meu chapéu tem três pontas. Brincar de soldado trabalhando lateralidade... Esquerda, direita, espada para cima, espada para baixo, em frente...
.Avaliação: desenvolveram sentimento e respeito pela Pátria?

RELATO DA INTERVENÇÃO


Além do plano de aula havia uma atividade extra que se referia a carta que D. Pedro recebeu para voltar para Portugal. A sugestão seria fazer um círculo ao redor da lixeira, cada aluno amassar um papel de cor diferente e jogar tentando acertar o lixo. Após trabalhar quantas caíram dentro, quantas caíram fora, que cor caiu mais perto, que cor caiu mais longe...
Obs. Esta atividade não chegou a ser desenvolvida.
No final da semana houve uma exposição com os trabalhos dos alunos, com apresentações e a execução do hino.
É muito difícil em poucas horas realizar atividades com alunos que você não conhece, não sabe o nome para chamar a atenção e não conhece as regras que foram trabalhadas no decorrer do ano.
Porém devido a primeira observação foi adquirida uma experiência que foi muito útil para o planejamento da intervenção.
Uma profissional extra (contadora de história) na semana de Páscoa chegou contando uma história sobre “caracol”. Assim o planejamento das aulas começou pela informação do tema que estaria sendo trabalhado.
No primeiro dia a comparação das fotos do riacho Ipiranga, pintura de Pedro Américo e releitura de Maurício de Sousa foi uma atividade recebida com surpresa e entusiasmo. O que mais chamou a atenção das crianças foi a espada substituída pelo coelho da Mônica.
Todas as crianças participaram, no início associavam a data mais a morte do que a independência até entenderem que esta significava liberdade.
No segundo dia por ter atividade extra e faltar tempo, foi necessário trocar a ordem e trabalhar o que estava planejado para o terceiro dia, a confecção das espadas e do chapéu, a brincadeira de soldado e a música marcha soldado. Adquiriram uma noção de esquerda e direita, mas é algo que precisa ter continuidade.
Por conseqüência o que estava planejado para o segundo dia foi trabalhado no terceiro. As crianças adoraram saber que têm uma certidão de nascimento em casa, ficaram de pedir para as mães. E o jogo de memória chamou uma atenção maior para o que era símbolo e o qual era o mesmo. Pois criança gosta de jogos, ficou comprovado que aprendem brincando.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nem sempre a aula ocorre como o planejado. É bom ter atividades extras para o caso de chover e ao mesmo tempo objetivas para o caso de interrupção.
Foi observado que cada aluno tem o seu tempo. E que o professor precisa estar atento as dificuldades e as potencialidades.
Mesmo o tempo de estágio sendo curto é possível perceber um pouco de cada aluno e ver que através deste conhecimento fica mais fácil elaborar uma aula mais atrativa.
O estágio traz muitos conhecimentos como a capacidade de cada faixa etária e como trabalhar um grupo por vez oferecendo outra atividade para o restante da turma...
É triste ver a falta de estímulo de alguns profissionais, a interferência de outros nos trabalhos dos alunos, porém existem ainda aqueles que servem de modelo a ser seguido.

O TRABALHO COM MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Através da leitura dos capítulos do livro dedicado a educação infantil e a partir da reflexão sobre a disciplina da educação física na educação básica ser componente curricular, portanto uma disciplina e área de conhecimento. Procuramos saber qual é o conhecimento desta disciplina e como deve ser trabalhada.
Este trabalho contribui com informações acerca da motricidade humana, do movimento na educação infantil, dos procedimentos metodológicos, do trabalho com movimento, dos jogos, das brincadeiras e outros.
É apresentado no texto o processo de tomada de consciência de nossas ações motoras, fala também da necessidade do professor ser pesquisador e do jogo, brincadeira e brinquedo como conteúdo e como procedimento metodológico.

A apostila de educação física, citada nas referências deste trabalho, nos apresenta que o movimento humano é inato e por isso não é função do professor ensinar este. Mas é função do docente possibilitar aos alunos a compreensão deste movimentar.
Na transcendência da motricidade humana é necessário trazer a área de educação física saberes específicos que estão relacionados às manifestações da nossa cultura corporal, jogo, dança esporte, luta, ginástica (cinco áreas clássicas) e a construção e funcionamento das estruturas capacitivas do movimento.
O professor deve pensar nos conteúdos não apenas no sentido de domínio, mas também da compreensão. Deve criar condições de ensino e aprendizagem que promovam a construção e a compreensão da motricidade do aluno.
Tradicionalmente os conteúdos básicos da educação física são as atividades lúdicas e o exercício corporal.
As atividades mais desafiadoras e imprevisíveis são os jogos.
Não devemos classificar no mesmo nível categorias de níveis diferentes.
Dentre as manifestações possíveis de jogo está a brincadeira, o esporte, a luta, a dança e a ginástica.
O exercício corporal serve para aperfeiçoar as capacidades e habilidades corporais como equilíbrio, velocidade, resistência, lateralidade...
No desenvolvimento de um currículo devemos levar em consideração o conhecimento do próprio corpo, o conhecimento do meio ambiente e a cultura da educação física.
As dimensões do ensino abrangem a educação dos sentidos, educação da motricidade e educação do símbolo.
Por meio da motricidade a criança se expressa, se comunica, relaciona-se. Vão ampliando sua motricidade e sua relação com a realidade num processo de interação.
O movimento humano é a primeira forma de linguagem e também a primeira forma de relação com o mundo.
Não é possível pensar em ação cognitiva sem o motor e da mesma forma o motor sem o cognitivo.
O RCNEI aponta a importância do movimento no desenvolvimento da cultura humana. A criança realiza as atividades utilizando a cultura corporal e motora a que pertence. Ainda ressalta que é necessário tornar acessível às crianças condições de aprendizagem das capacidades de convivência, aceitação e respeito de si mesma e dos outros.
A ação docente deve ser fundamentada e é obrigação saber estruturar um plano de aula.
A preocupação central deve ser com a qualidade das construções, das relações e coordenações entre os esquemas que a criança estabelece.
A contribuição que a área de educação física pode prestar é fornecer uma atenção especial na autonomia intelectual, na ação moral, na relação social, afetiva e motora de forma integrada. Esse processo ainda deve ser interativo entre o aluno, o docente e o conteúdo.
É necessário que o docente considere que a criança possui uma história de vida diferente, com valores diferentes, com vivências de movimentos diferentes, mas com possibilidades similares para construir sua motricidade.
O processo metodológico deve servir como elemento integrativo da ação pedagógica.
A educação física é componente curricular da educação básica, ajustando-se as faixas etárias e as condições da população escolar.
Motricidade humana, o homem em movimento, gera cultura motora que é a produção corporal do homem dentro da cultura, como fazer um bolo, pentear o cabelo, pegar um ônibus, etc, esta produção realizada por meio de estruturas capacitivas como equilíbrio corporal, lateralidade corporal, força corporal, velocidade corporal, coordenação motora chama-se conduta motora que é alvo dos conteúdos.
As manifestações culturais como jogos, lutas, ginástica, danças e esportes também fazem parte da relação de conteúdos.
No decorrer do livro diz que não devemos obrigar uma criança canhota a utilizar somente a mão direita porque pode resultar em efeitos negativos como a dificuldade de aprender a direção gráfica, em entender esquerda e direita entre muitas outras dificuldades.
Piaget identificou três níveis no processo de tomada de consciência.
No primeiro nível o sujeito não apresenta conceituação, mas possui um sistema de esquemas que já se estrutura com um saber elaborado.
O segundo nível é caracterizado pela coordenação das ações que possibilita a representação das relações, que é a conceituação.
Já no terceiro nível o sujeito é capaz de elaborar hipóteses que dirigem a ação.
O jogo no primeiro nível depende da linguagem de cada contexto social, cada realidade constrói uma imagem de jogo de acordo com seus valores, modo de vida, e isto é transmitido através da linguagem.
O segundo nível se refere a um sistema de regras e normas de conduta que especifica a modalidade do jogo.
O terceiro se refere ao divertimento e recreação, só importa o que o objeto representa na brincadeira.
A brincadeira não intenta alcançar objetivos pré-definidos, sua finalidade principal é a diversão, acontecendo a aprendizagem.
O brinquedo é um objeto que dá suporte a uma brincadeira e sua utilização pré supõe momentos lúdicos de livre manipulação.
Quando o jogo é o assunto a ser estudado ele é o conteúdo, mas quando é utilizado como meio para o desenvolvimento de um determinado conteúdo este passa a ser uma estratégia, um método.
E sobre o erro deve ser visto como possibilidade de aprendizagem. Fazer com que o aluno compreenda a própria ação, através do confronto com o êxito ou erro é uma oportunidade para analisar quais foram os mecanismos empregados e quais outros poderiam ser utilizados.

Vimos que a motricidade humana é o conhecimento da disciplina de educação física na escola.
Compreendemos que a aula deve ser planejada. Que o jogo pode ser um conteúdo ou um método.
Observamos a importância do conhecimento científico da metodologia, do conteúdo e objetivos.
Aprendemos que o erro deve ser visto como possibilidade de aprendizagem.
Precisamos possibilitar que o aluno deixe de apenas saber fazer e passe a refletir pensar e compreender como faz.

ESTUDO DA NATUREZA E SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Através da leitura do artigo “Reinventando relações entre seres humanos e natureza nos espaços de educação infantil” foi elaborada uma resenha crítica salientando a importância de conscientizar a criança sobre a ação do homem com relação ao planeta.
Também contribui com informações a respeito da diferença de colocar na prática o ensinamento, fazer com que a criança tenha experiências de contato com a natureza.
No decorrer deste trabalho ainda é apresentado um plano de aula sobre a temática desenvolvida no artigo, contendo o tema, o objetivo, procedimento metodológico e avaliação.

O artigo “Reinventando relações entre seres humanos e natureza nos espaços de educação infantil” de Lea Tiriba traz reflexões e contribuições sobre novas formas de viver, sentir e pensar a vida na terra.
Segundo este texto dividido em cinco subtítulos além do título, a espécie humana está se autodestruindo.
O modelo capitalista vem desenvolvendo um desequilíbrio ambiental, desigualdade social e sofrimento pessoal. As creches e pré-escolas são espaços favorecidos para aprender-ensinar porque é neste local que as crianças colhem suas primeiras impressões do viver. Devemos refletir sobre como educar uma criança alegre e solidária num mundo individualista, competitivo e destruidor da biodiversidade. As crianças são mantidas, a maior parte do tempo, em espaços fechados, não se movimentam livremente nos pátios em contato com o sol e a terra.
Não basta ensinar a criança a pensar o mundo e a compreender os processos naturais e culturais, mas se faz necessário que elas aprendam a preservá-lo, percebam que o homem faz parte da natureza. Precisamos, desde a creche, fazer com que o contato físico com elementos como a terra, a água e o sol estejam sempre presentes. Impedindo a criança de mexer na terra, correr na grama, jogar bola, subir em árvores, está alienando os desejos do corpo que é da natureza. As rotinas das instituições educacionais mostram claramente que não possuem pelo corpo o mesmo apreço que tem pela mente. Precisamos de liberdade de movimentos, sentir, pensar e prestar atenção as vontades do corpo.
Criança é unidade de corpo-espírito-razão-emoção, conjunto de dimensões que constituem a humanidade. Somente entre humanos seremos capazes de aprender a recriar as atitudes, as regras, os valores, enfim o jeito de ser da espécie e do grupo social que somos parte. Mas o que não está incluso é que existem inúmeras espécies sem as quais o planeta não poderia existir. Portanto se faz necessário o respeito cultural e a biodiversidade que é o conjunto de tudo que vive na biosfera, no ar, no solo, no subsolo e no mar. Na sociedade em que vivemos o cuidar não diz respeito ao coletivo, não significa cuidar de todo o conjunto de seres humanos e não-humanos. A ecologia pessoal diz respeito as relações de cada um consigo mesmo, com seu corpo, seu inconsciente, emoções, sensações. A ecologia social retrata a qualidade das relações entre a família, amigos, na escola, no bairro. A ecologia ambiental reflete sobre o comportamento dos humanos com a biodiversidade, de maneira sustentável ou predadora.
O desafio de uma educação ambiental visa resgatar os melhores elementos da nossa tradição cultural que nos ajudem a inventar novos meios de viver, sentir e pensar a vida sobre a terra. Refletir a prática de trabalho para que não haja separação entre corpo e mente. Pensar sobre um funcionamento escolar que permita a criança respeitar as vontades do corpo. Ampliar espaços e tempo de movimentação livre. Diminuir a rotina em espaços fechados e acrescentar atividades de semear, plantar e colher alimentos. Promover encontros festivos em que se possa compartilhar música, projetos e alimentos. Combater a prática consumista. Rejeitar propostas que façam da natureza um simples objeto de estudo teórico. Investir em propostas pedagógicas que visem uma integração mais ampla. Além disso, é necessária uma investigação pedagógica que seja prática ecológica, que ensine a tomada de consciência através de compromissos com a redução do consumo de água e de energia e com os desperdícios materiais.
Conforme o texto homem versus natureza, há uma grande preocupação com a sociedade que estamos construindo, pois somos solidários com os animais e indiferentes com os seres humanos.
Segundo a web aula da unidade 2, as experiências colaboram para que o aluno se torne atuante, construtor do seu próprio conhecimento, aprende a interagir com suas dúvidas chegando a conclusões entre muitos outros fatores favoráveis, porém deve ser apenas um auxílio para o professor. O aprendizado não pode ser limitado a um laboratório.
Na avaliação virtual unidade 1, vimos que devemos trabalhar ciências naturais, sociais e humanas de forma integrada. Favorecendo a construção do conhecimento sobre a diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas.
Através do texto O ambiente da escola – o ambiente na escola: uma discussão sobre a relação escola – natureza em educação infantil, a educação ambiental é essencial a sobrevivência humana. Este apresenta entre algumas carências dos centros urbanos a falta de contato com a natureza. Revela escolas com falta de sombra, salas escuras, janelas altas, piso pavimentado entre outros. Conclui que escolas deveriam ter mais área verde e alguns animais para acompanhar as estações do ano e a evolução natural.
Este texto é de grande valia, em especial para professores que tem comprometimento com a formação do sujeito consciente e ativo em prol do planeta.
A autora do texto resenhado é Léa Tiriba, jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1974: fez mestrado em Filosofia da Educação no Instituto de Estudos Avançados em Educação/IESAE, da Fundação Getúlio Vargas/RJ, concluído no ano de 1988. É professora do departamento de Educação da PUC – Rio e do Curso de Especialização em Educação Infantil nesta mesma universidade. Atua como consultora e assessora junto a órgãos de administração pública e organizações não governamentais. Vem desenvolvendo pesquisa nos campos da educação, meio ambiente e infância.
Autora da resenha é Claudia Renata Maurmann, acadêmica do curso de Pedagogia da UNOPAR, Guaíba/RS.

Plano de aula
Tema: Repensando nossas ações com relação ao planeta
Nível: 5 anos
Objetivo: Conscientizar que precisamos do planeta para sobreviver ensinando a importância de colocar lixo no lixo e a economizar água, que cada um deve fazer a sua parte. Observar se as crianças irão praticar o que entenderam. Perguntas: Ao sair da escola lembraram de jogar lixo no lixo? Viram alguém jogar papel no chão? Economizaram água? Como?
Procedimentos: Fazer passeio até a orla do rio, observação do lixo, coleta de água para a experiência, comparação da água suja e da limpa, contar e dramatizar a história ( em anexo) expressar com as crianças. Comentar que no rio há peixe e que ele também fica doente com a poluição da água. Explicar que o lixo nas margens dos rios vai parar lá carregado pela chuva e que, portanto lugar de lixo não é no chão. Durante a higiene ensinar como economizar água. E salientar que uma pessoa sozinha não salva o planeta, mas que cada um deve fazer a sua parte.
Avaliação: observar se as crianças irão praticar o que entenderam, se irão fazer a sua parte. Perguntas no dia seguinte: Ao sair da escola lembraram de jogar lixo no lixo? Viram alguém jogar lixo no chão? Economizaram água? Como?

Vimos à necessidade da criança urbana de experienciar o contato com a natureza. Sabemos que esta nos tempos atuais vive num mundo virtual.
Observamos que a realidade nas escolas ainda não tem espaços adequados e quando possui muitas vezes não é utilizado como deveria.
Precisamos do planeta para sobreviver, mas isto na teoria fica artificial é necessário vivenciar, sentir do que estamos falando.
Elaborando o plano de aula aprendemos que existem muitas formas de propiciar ao aluno um contato amplo com a ciência natural, social e humana.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.


Através da leitura das páginas 13 a 23 do livro “Resolução de Problemas” cujas autoras constam nas referências deste trabalho, foi elaborado um resumo que está inserido no desenvolvimento deste.
Aqui se encontra um esclarecimento sobre o que é problema, como deve ser desenvolvida a formulação e como se dá a resolução do mesmo.
No decorrer deste trabalho ainda são apresentas duas atividades envolvendo resolução de problemas contendo título da atividade, faixa etária adequada, objetivo, conteúdos matemáticos que podem ser desenvolvidos, materiais necessários, descrição e avaliação da atividade.

Conforme o livro resolução de problemas isto é uma habilidade que promove o desenvolvimento de potencialidades como a inteligência e cognição da criança.
Problema é a situação que não encontramos solução imediata e que exige reflexão sobre os dados para atingirmos o objetivo, e quando vencemos o obstáculo ficamos muito satisfeitos.
A formulação de problemas deve ser desenvolvida a partir de atividades planejadas. Pode ser através de jogos, busca e seleção de informações ou problemas. O importante é que provoquem a curiosidade na criança para que esta busque uma solução.
Através da experiência na tentativa de resolver um problema a criança deve ser capaz de avaliar o resultado de sua ação.
Na faixa etária infantil o maior objetivo é desenvolver a forma de pensar e as inteligências.
Discutir como serão as regras de um jogo é uma maneira de formular questões ou problemas a serem resolvidos. Até mesmo decidir como marcar os pontos é um desafio. E sobre o resultado surgem novas questões.
O professor deve observar se alguma criança não manifestou interesse pelas perguntas e tentar identificar o motivo. Pode tentar novamente em outra brincadeira e/ou com outra linguagem.
Durante a atividade vemos que os problemas não possuem uma única resposta, há o desenvolvimento da formulação de hipóteses, argumentação, e o aprendizado de ouvir o outro, trabalhar de forma cooperativa e de respeito com as regras.
As perguntas devem ser formuladas de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Conteúdo são os conceitos e fatos, as habilidades e as atitudes que proporcionam a aprendizagem e contribuem para a formação do indivíduo.
O objetivo é o desenvolvimento do conteúdo.
A criança não precisa saber ler ou ter conceitos numéricos para resolver problemas. O fundamental é ter capacidade de pensar logicamente.
A melhor forma de iniciar o trabalho é pela problematização oral, com situações como a distribuição de materiais, como se organizarem para a atividade, a problematização a partir de uma imagem ou gravura...
Se quisermos desenvolver a linguagem, a socialização, o conhecimento de si e do espaço será necessário alternar os tipos de problemas e dinâmicas.
As situações-problemas podem envolver números, contagens e noções das operações e situações não numéricas. Assim haverá o desenvolvimento da compreensão e do uso das diferentes linguagens como oral, gestual, pictória e textual.
O trabalho coletivo, em pequenos grupos ou duplas durante o processo da resolução possibilita o desenvolvimento integral.
O professor não pode facilitar o processo, mas deve fornecer os dados para que possam buscar e analisar uma solução.
Para o desenvolvimento do espírito crítico juntamente com a linguagem e o conhecimento de natureza mais matemática é preciso que a problematização seja constante.
Enfim, no decorrer do livro são apresentadas sugestões, comentários e uma coletânea de problemas variados.

Título da atividade: História em quadrinhos
Faixa etária adequada: 5 a 6 anos.
Objetivo: Fazer com que o aluno entenda para que servem as regras e identificar personagens da história, verificar quantidade de quadrinhos, trabalhar a seqüência dos fatos, refletir sobre o problema que existe entre o Calvin e o Haroldo e tentar solucionar.
Conteúdos matemáticos que podem ser desenvolvidos: Raciocínio lógico, seqüência, resolução de problema, contagem e percepção.
Materiais necessários: Xerox da história em quadrinhos do Calvin e Haroldo, de acordo com a quantidade de alunos.
Descrição da atividade: Distribuir os Xerox e contar a história, perguntar quantos quadrinhos possui a história, quantas pessoas aparecem e quantos animais. Observar qual a ordem dos quadrinhos, o que está acontecendo no 1º, no 2º e assim por diante. Perguntar por que o Calvin e o Haroldo brigaram e como poderia ser resolvido o problema. Se necessário contextualizar usando a imaginação se eles estivessem jogando e um colega quebrasse as regras... Não seria legal.
Avaliação da atividade:
Os alunos entenderam a importância das regras?
Identificaram os personagens da história?
Fizeram a contagem dos quadrinhos?
Entenderam a seqüência dos fatos?
Analisaram a briga e acharam como resolver a questão?

Título da atividade: Brincando com dinheiro.
Faixa etária adequada: 5 a 6 anos.
Objetivos: Fazer com que o aluno consiga identificar as cores e números, que aprenda a classificar os mesmos, obtenha uma noção de quantidade, mostrar o caminho da lógica da seqüência e fazê-lo refletir sobre os dados que possui para desenvolver a atividade, no caso, o auxílio dos grãos.
Conteúdos matemáticos que podem ser desenvolvidos: Identificação de números e cores, classificação, raciocínio lógico, contagem, sequência, resolução de problema, quantidade e grandeza.
Materiais necessários: Notas banco imobiliário e grãos.
Descrição da atividade: Distribuir várias notas de 1 a 10 para cada aluno, primeiro pedir para classificarem por cor e depois perguntar quantas notas amarelas, verdes, etc... cada aluno possui. Depois perguntar quantos números1, quantos 2, etc...
Em seguida o professor distribui grãos e pede que coloquem sobre a nota o número de grãos correspondente ao número da mesma.
A partir deste dado o aluno tem como colocar as notas na seqüência de menos para mais, por exemplo.
O professor ainda pode formular perguntas como: Qual nota vale menos? Qual nota vale mais?
Avaliação da atividade:
Tiveram alguma dificuldade em identificar números e/ou cores?
Conseguiram classificar?
Associaram que a quantidade de grãos representava se a nota valia mais ou se valia menos?
Entenderam como funcionava a seqüência?

De acordo com o material estudado vimos que a resolução de problemas é uma forma de provocar a curiosidade na criança fazendo com que esta busque uma solução.
Aprendemos que as possibilidades da formulação de problemas são inúmeras e que o desafio proposto por este tipo de atividade proporciona momentos de satisfação e aprendizado.
Concluímos que a matemática está em toda parte, muito presente no nosso cotidiano e tão amplo é também o desenvolvimento de habilidades.

ENSINO DA MÚSICA PARA CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS.

Aqui são reveladas formas de como a música pode ser trabalhada nas instituições de ensino.
Fala que o ser humano é cercado por sons, ele próprio é um ser sonoro e de como estes podem ser classificados.
São apresentadas algumas das muitas capacidades que podem ser desenvolvidas através da música.
Enfim, este trabalho busca elucidar a importância do ensino da música, nas escolas, desde a fase infantil.

Em meu primeiro estágio fiz uma apresentação com as crianças do jardim II sobre a sementinha. Após coloquei a mesma no Orkut e uma amiga que estudou comigo na primeira série recordou que fizemos uma apresentação na época, vestidas de florzinhas.
Mais tarde na quarta série, inventei um passo durante um ensaio de dança em outra apresentação e a valorização da professora incluindo o mesmo na dança marcou esta fase.
Na minha infância ouvia e cantava músicas do tipo infantil e folclóricas como a do bosque e a do pezinho entre outras que aprendi na escola. Quando não estavam associadas a brincadeiras eram para apresentações.
A música facilita a aprendizagem, traz conhecimento de forma prazerosa.
Lembro de uma música que falava sobre um pintor que batia na porta: pam...pam...pam, no portão quero um cachorrão au...au...au para assustar a cara feia do ladrão e fazíamos caretas.
Havia um tio que tocava violão e que me deixava furiosa quando cantava a música pintadinha por causa das minhas sardas. Só hoje percebo o carinho.
Segundo as entrevistas realizadas com professores pude observar que as músicas que recordam são as mais conhecidas, como: atirei um pau no gato e ciranda-cirandinha entre outras. Assim também ocorre com as brincadeiras de roda, esconde-esconde e pega-pega, etc.
Todas as entrevistadas têm a música como facilitadora da aquisição do conhecimento e como fonte de alegria.
Às vezes as canções eram associadas a brincadeiras e atualmente fazem menos uso da música do que gostariam.
Estudamos que a música desenvolve o aluno de forma global.
Musicalizar é tornar sensível a música. Esse processo desenvolve a percepção, a capacidade de expressão de modo integrado, através de movimentos enquanto canta ou ouve música.
A educação musical é feita por um conjunto de atividades lúdicas.
Podemos trabalhar a música em forma de projeto contratando um músico, montando um coral ou como metodologia trabalhando outras disciplinas com o auxílio da música ou ainda, através da musicalização, senibilizando, analisando sons,...
Os sons nos cercam e podem ser classificados como naturais, produzidos pela natureza ou humanos produzidos pelo homem ou ainda tecnológicos produzidos por objetos construídos pelo homem.
A música pode ser utilizada para acalmar, disciplinar, desenvolver o intelecto, o raciocínio, o corpo, a motricidade, a personalidade e nos transmite a cultura. Desenvolve a capacidade de ouvir, a percepção, nos permite brincar com a música, cantar, dançar, imitar, etc.
Através da interpretação, por exemplo, é possível a expressão de sentimentos e pensamentos.
Também é muito importante a confecção de instrumentos com sucata.
Através da música a criança aprende brincando.
Concluindo a música é um dos elementos formadores do indivíduo.

De acordo com o material estudado adquirimos o conhecimento de que ensinar Música significa trabalhar com o corpo, o intelecto e o espírito.
Vimos que somos cercados por sons.
Aprendemos que brincadeiras inocentes na infância que envolvem música são responsáveis pelo desenvolvimento de inúmeras capacidades e aquisição de muitos conhecimentos.
A disciplina de Música é bem ampla, constitui a formação global, completa do indivíduo e que seria muito valioso utilizar mais a música na educação.

PLANEJAMENTO DE UMA AULA CONTENDO PRODUZIR/FAZER-APRECIAR/FRUIR E REFLETIR (IV Semestre)

Este plano de aula foi elaborado e desenvolvido baseado nas aulas presenciais via telão, web aula e internet.
Tema: Independência do Brasil
Nível: 5 anos
Objetivos: Compreender o significado da data 7 de setembro e desenvolver sentimento e respeito pela Pátria. Observar diferenças e semelhanças entre as fotos, confeccionar pintura e apreciar seu próprio trabalho e o dos colegas.
Justificativa: É importante a criança saber o que se comemora nesta data, porque desfilamos que se envolva com seu País.
Culminância: Exposição de trabalhos com música do Hino Nacional.
Avaliação: O aluno desenvolveu os sentimentos esperados?
Compreendeu a importância da data?
Observou as diferenças das fotos?
Confeccionou a sua pintura?
Apreciou o dos colegas?

1º momento – Contar história sobre a independência do Brasil.
2º momento – Mostrar fotos das margens do riacho Ipiranga, primeira pintada por Pedro Américo e segunda por Maurício de Souza.
3º momento – Pedir que agora o aluno faça a sua pintura.
4º momentos – Expor pinturas dos alunos com Hino tocando ao fundo, para que apreciem seu próprio trabalho e dos colegas.


De acordo com o material estudado adquirimos o conhecimento de que ensinar Artes significa trabalhar com a criação, a percepção e com o conhecimento artístico estético.
Aprendemos que o profissional tendo conhecimento se abre um leque de opções que tornam a aula muito interessante.
A disciplina de Artes é bem ampla, abrangendo e desenvolvendo a apreciação, a reflexão e a produção do aluno.