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terça-feira, 8 de junho de 2010

PROJETO DE ENSINO LÍNGUA PORTUGUESA

Este projeto aborda quatro tipos de variação lingüística. Esta pode ser histórica ou diacrônica (ex: gírias antigas); social ou diastrática (causa preconceitos de níveis) educação, idade, gíria que é a marca dos adolescentes, jargões profissionais; geográfica ou diatópica (regionais); ou estilística (de acordo com a situação), não se pode utilizar gíria numa entrevista de emprego, por exemplo.
Bloco de Conteúdo: Língua Portuguesa
Conteúdo: Variação Lingüística
Introdução: Estudamos a variação lingüística porque o aluno deve ser capaz de utilizar a língua de vários modos, deve ser capaz de interagir conscientemente, opinar, criticar e saber seus direitos e deveres. Também desenvolver o respeito à mesma, entender as situações de uso e ter noção da importância de aprimorar esta.
Importante: Respeito à diversidade não quer dizer total liberdade.
Objetivo: Conhecer e respeitar a variação lingüística existente na Língua Portuguesa.
Ano: 5º ano ou 4ª série
Tempo estimado: 5 aulas
Material necessário: computador e um programa para baixar vídeos do you tube, imagens chico tirando palha do milho e caipira picando fumo; letra música saudosa maloca; vídeo dicionário mineirês; mapa do Brasil; história em quadrinhos; trecho de processo; modelo casa de papel, tesoura, lápis-de-cor e cola.
Desenvolvimento das atividades: Estímulos para alcançarem o objetivo da aula.
Observação: Os textos elaborados pelos alunos, demonstrando a aquisição da compreensão do conteúdo, podem formar um caderno ou um portfólio.
Avaliação: A avaliação se dará através de observações relevantes sempre que os alunos estiverem participando de discussões e dos textos elaborados.
1º dia - O professor vai conversar com os alunos sobre a variação lingüística, esclarecer que as pessoas falam de maneiras diferentes devido ao nível social, grau de escolaridade, à idade, profissão, região em que mora entre outras. Que esta pode ser formal ou informal de acordo com a situação. Ou histórica como as gírias que saíram de moda, entre outras.
Vai distribuir para os alunos imagem do Caipira Picando Fumo e do Chico Tirando Palha do Milho, após observarão semelhanças e diferenças encontradas nas pinturas, junto aos alunos, analisar o grau de estudo desta pessoa, verificar se mora na zona urbana ou rural e qual a linguagem utilizada. Ex: paia do mio. Classe menos privilegiada por falta de oportunidade de estudo.

Caipira Picando Fumo
Almeida Júnior

Chico Bento Tirando Palha do Milho
Maurício de Souza


2º dia - Distribua a letra da música saudosa maloca, em forma de texto. Observe, juntamente com os alunos, a linguagem utilizada e relacione com as pessoas das pinturas. Peça para os alunos transformarem este para uma linguagem formal.

Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que ali onde agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa "maloca"
Mas um dia
"nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
E o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas
E “fumos” pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
Saudosa Maloca (Adorniran Barbosa)

3º dia - Assista com os alunos o vídeo dicionário mineirês. Aborde sobre a língua regional, investigue quem conhece expressões gaúchas, explique que o pão chamado cacetinho aqui no Sul é pão francês no Norte, assim como o negrinho é brigadeiro, e pedir me dá um beijo na Bahia é me dê um cheiro, enquanto que em minas beijo é beijin... Aqui ainda temos o Bah - expressão de admiração, tchê em finais de frases, cusco que significa cachorro e tri legal que é muito bom.
Observação: mesmo sendo expressões daqui do Sul não quer dizer que todos os gaúchos utilizem essa linguagem.
Peça para elaborarem um texto com expressões do RS. Mostre, (na horizontal), o mapa do Brasil indicando a região de acordo com os exemplos.
4º dia - Distribua história em quadrinhos contendo gírias, peça para traduzirem e apresentarem outras que conheçam. Esclareça que no tempo da vó deles também existia gíria e pergunte se acham que eram as mesmas de hoje. Apresente algumas gírias que não são mais utilizadas como broto, pão, barra suja, papo firme e verifique se os alunos conseguem decifrar alguma. Depois esclareça o verdadeiro significado destas. E após incentive-os a elaborarem um texto com gírias.
5º dia - Leve um trecho de um documento, elaborado por um advogado ao juiz, expondo uma linguagem mais formal. Pergunte: Será que o advogado fala deste modo em casa? Leve o aluno a refletir se a linguagem, fosse através de gíria, pareceria confiável? E para encerrar o tema ensine-os a confeccionar uma casa de papel ouvindo a música do vídeo saudosa maloca.


já devidamente qualificado nos autos da ação penal que lhe move a justiça pública, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, através da Defensoria Pública, por seu agente signatário, de acordo com a legislação vigente, apresentar seus MEMORIAIS, manifestando-se nos seguintes termos:

DOS FATOS

Contra o acusado foi oferecida denuncia pela prática do disposto no artigo 157, § 2º, incisos I e II, na forma do artigo 29, caput, todos do Código Penal, por fato, supostamente, ocorrido em 31 de janeiro de 2009 (fls. 272/277), tendo o Ministério Público, em suas alegações escritas, postulado a procedência da ação penal.

Vieram os autos para apresentação de memoriais pela Defensoria Pública.

É o breve relato.

Com a devida vênia, não merece prosperar a pretensão acusatória.

Da insuficiência probatória

Embora o réu não tenha apresentado sua versão acerca dos fatos, sua absolvição é medida que se impõe...


Vimos que por muitos motivos existe variação lingüística e que a escola não deve desvalorizar esta.
É um erro basear-se apenas na gramática tradicional.
O respeito à diversidade não quer dizer total liberdade.
A escola deve promover a ampliação do domínio da língua porque esta vale para melhorar a qualidade de suas relações pessoais.

HISTÓRIA DA MINHA VIDA ESCOLAR.



A historiografia é a escrita da história.
A história é considerada uma ciência porque possui métodos, técnicas, e fontes de pesquisa. O seu objeto é o homem, sujeito que vive em sociedade.
O tempo é o conceito principal da história porque é através dele que compreendemos a permanência e a mudança social, cultural e política na sociedade.
Cada ser humano faz a sua história e juntos, conseguimos transformar o mundo.
Sou a historiadora deste trabalho e exponho aqui a história do meu trajeto escolar juntamente com as respectivas fontes.
Nunca pensei em ser professora e por isso não fiz magistério.
Meus boletins até a 4ª série, Escola Estadual Balneário Florida, não tenho mais porque meu irmão, por ciúmes, deu um sumiço neles. E os da 5ª até a 8ª série, Escola Estadual Augusto Meyer, como as notas já não eram tão boas, decidi que não era algo para se guardar.
Rodei na 7ª série por perder o interesse.
Na época que estudei o aluno era passivo, havia apenas transmissão de conhecimento e o conteúdo era fragmentado (história tradicional). Tudo que estão querendo mudar agora.
Meus pais trabalhavam e não podiam participar de apresentações e ou reuniões. Até a matrícula eu mesma passei a fazer a partir da 5ª série.
Quando iniciei o 2º grau simultaneamente comecei a trabalhar, não tinha dinheiro para lanche e comecei a matar os últimos períodos para chegar cedo em casa.
Antes de concluir desisti, mas casei e voltei a estudar.
Concluí o segundo grau através de supletivo.
Quando abrimos uma escola de informática, Easy Computer School, fiz o curso de informática.
Tínhamos uma instrutora que ministrava aulas no ensino infantil, um dia da semana em cada escola.
Com o boato da vinda da Ford para Guaíba, os aluguéis subiram fazendo com que mudássemos a escola de lugar.
Não deu certo porque outra escola abriu no lugar e perdemos muitos alunos.
Foi no momento de crise que assumi o lugar da instrutora nas escolas infantis.
Identifiquei-me com Froebel que deu aula e então se apaixonou.
Queria saber mais como agir nas aulas e decidi fazer um curso de recreação, Escola Brincando e Aprendendo.
Durante 4 anos vivi esta experiência de ministrar aulas.
Meu esposo é advogado e as coisas se encaminhavam para um caos financeiro. E decidimos tentar a vida no Rio Grande do Norte, mas não deu certo.
Quando voltamos meu sogro estava vendendo a casa e a minha mãe estava para se aposentar, pensei que era hora de retomar os estudos, porque receberia auxílio.
Parece piada, mas, até hoje, não aconteceu nem uma coisa e nem outra.
Meu esposo conseguiu sociedade para montar um escritório, bem localizado, agora estamos numa situação estável.
No vestibular tive o famoso branco, estava passando por conflitos e não conseguia desenvolver. Esta é a prova que uma avaliação esporádica não é eficaz, minhas notas no decorrer do curso são excelentes.
Durante os estágios tive algumas surpresas como realizar um deles na escola onde completei as séries iniciais. (Atualmente conhecida como E.E.E.F. Albino Hackmann).
Lembrei de uma apresentação da 1ª série que deixou marcas, inconscientemente o meu estágio de recreação foi através de uma peça com flores. Coloquei as fotos no Orkut e uma amiga que conservei desta época lembrou até do nome da professora.
O que eu espero no futuro é ter deixado marcas assim na vida dos meus alunos.
Nota-se neste trabalho a história Marxista, um tema voltado para o social. Mais precisamente a sociedade a partir de sua base material.
Como na nova história foram utilizados diferentes documentos e fontes. Assim como também foi estudado o passado e o presente.
Concluiu-se que as fontes históricas são consideradas testemunhas do passado, são raízes do presente.
É necessário compreender o passado para dar sentido ao presente e projetar o futuro.
Inserir o aluno no contexto propõe um novo olhar sobre a história.

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA GEOGRAFIA PARA O ENTENDIMENTO DO ESPAÇO PRÓXIMO A CRIANÇA.



A história da geografia salienta que o homem precisava traçar caminhos para alcançar objetivos e obtinha, através das navegações e viagens feitas por terra, informações que registrava em diário.
A partir deste conhecimento desenvolvemos este trabalho que tem o objetivo de entender a importância de como a criança percebe e descreve o espaço onde está inserida.
Também é apresentada algumas metodologias a serem consideradas pelo professor, as categorias que dão suporte ao estudo da geografia conforme a apostila inclusa nas referências, a opinião do professor Aziz Nacib Ab’Saber, sobre o assunto, retirada de uma entrevista e um exemplo de maquete em anexo.
Segundo o professor Aziz Nacib Ab’Saber para haver uma educação eficaz o aluno precisa conhecer o lugar onde mora.
A educação deve ter como base o domínio do saber acumulado, oficinas de talentos (espaços didáticos que estimulam a criança em algumas direções) e o conhecimento da região.
O conhecimento do aluno do lugar onde vive como geográficas, econômicas e políticas servem de base para qualquer estudo de espaço.
Conforme a apostila do ensino da geografia o desenvolvimento da noção espacial pela criança se dá pelo condicionamento da criança ao espaço próximo.
A concepção da geografia deve ser como ciência humana e o espaço geográfico como espaço social porque esta está associada a distribuição espacial e a relação entre homem e ambiente.
A cartografia, ciência que consiste na representação de espaços por meio de mapas ou desenhos, serve de subsídio para a melhor compreensão do espaço. Os mapas devem ser apresentados para crianças na horizontal ou no chão.
Elaborar o trajeto casa/escola com as crianças fornece pontos de referência que são importantes no desenvolvimento da capacidade de localização e orientação espacial. Aqui é importante a presença de maquetes.
É necessário que a criança conheça sua região para relacionar com o resto do mundo e veja que tudo está interligado.
Para este ensino o professor utiliza conteúdos conceituais que são os explicativos, procedimentais que ensinam o aluno a como buscar respostas com autonomia e atitudinais que se referem ao comportamento do educando em relação ao mundo após a aquisição do conhecimento.
As categorias: território que representa o poder através do tamanho deste espaço. As paisagens que são espaços que se transformam com o passar do tempo naturalmente e também a partir da ação do homem. O lugar que denota o vínculo entre o homem e o meio. E o espaço geográfico caracterizado pela diversidade de povos, cultura, paisagens e outros; esclarecem o aspecto espaço, objeto de estudo da geografia, trazem uma visão ampla de toda a realidade.
Um fato podemos expor é a restrição de matrícula a áreas próximas a escola. O bairro Vila Elza em Guaíba não possui escola. É rodeada por três escolas de bairros vizinhos. O resultado é o empurra, empurra.
Um exemplo de como situações distantes pode afetar o local são as tempestades que prejudicam plantações nas zonas rurais elevando o preço do alimento para o consumidor da zona urbana.
O estudo sobre a população permite que se planeje a infra-estrutura necessária para a vida das pessoas, como saneamento, transporte, moradia, etc.
O aluno precisa ver a sua realidade e o mundo de forma global e integrada porque as coisas não acontecem isoladamente, tudo está interligado.
Vimos como a geografia é ampla e influencia na vida das pessoas.
Presenciamos o uso de alguns métodos para facilitar a compreensão da criança, salientando a necessidade da formação do professor.
O resultado deste trabalho nos permite identificar que o aluno conhecer o lugar onde vive serve de referência para adquirir novos conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A leitura realizada durante a produção deste trabalho nos revela a discussão sobre a avaliação tradicional e a avaliação continuada. Sugere uma adição de quantidade e qualidade.
São revelados fatores que nos levam a refletir sobre a avaliação como um processo e não apenas obtida em alguns momentos.
Neste trabalho são apresentadas as modalidades avaliativas: diagnóstica, formativa e classificatória.
Para complementar o estudo sobre o tema foram realizadas entrevistas com dois professores de séries iniciais do ensino fundamental.
Ao longo da história, a avaliação sempre seguiu as tendências educacionais de cada época, atendendo as exigências da sociedade.
A leitura efetuada sobre a atual prática da avaliação e democratização do ensino começa falando da avaliação tradicional onde depois de um período é aplicada uma prova formulada pelo professor sem critérios sérios. Por vezes é acrescentada alguma atividade para complementar a nota. Ou ainda o aluno pode receber ou perder ponto por comportamento. Sendo que no final do ano se obtém uma média.
Uma avaliação de juízo deve ser feita sobre dados relevantes.
Dependendo do resultado podemos continuar na situação em que está; tentar modificar este para melhor ou eliminar a situação ou o objeto.
Se apenas avaliarmos e não tomarmos uma decisão o ciclo não se completa.
A avaliação tradicional não possui um padrão de qualidade, é muito ampla podendo ser realizada de acordo com o humor de quem está julgando.
Os dados a serem levados em consideração devem estar de acordo com objetivo a ser alcançado.
Conforme as entrevistas anexadas, constatamos que os professores têm o conhecimento sobre a necessidade de a avaliação ser contínua, diversificada e discutida coletivamente.
Na leitura do texto, a avaliação na educação básica: entre dois modelos, observamos que o grande problema do sistema educacional é a repetência e principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental. E que a busca por uma avaliação padronizada ainda está sujeito a muitos ensaios e erros, a avanços e retrocessos e a controvérsias.
Esta leitura revela que a avaliação se tornou importante para controlar as despesas públicas e mudar a cultura do setor público entre outros. Um exemplo é a restrição das matrículas às zonas próximas da escola reduzindo a capacidade de escolha dos pais por uma escola melhor.
Lemos sobre um grupo de pesquisadores chilenos que buscam estratégias para a realização de uma avaliação formativa e defendem a importância de identificar áreas vulneráveis que é preciso intervir para melhorar a qualidade de ensino.
A divulgação de informações tidas como ameaças aos mecanismos de poder gera conflitos de interesses e resistência dentro dos próprios aparatos públicos. Tornando assim certas medidas plausíveis ou não.
O regime de ciclos corrobora com a avaliação qualitativa com o objetivo de criar condições para trabalhar com a diversidade e garantir a continuidade sem interrupção causada pela reprovação.
O texto, avaliação - um processo intencional e planejado nos diz que esta precisa de instrumentos e estratégias que ofereçam desafios, seja contextualizada, possibilite ao aluno a identificação das estratégias utilizadas por ele próprio, que possa refletir e expressar seu pensamento, aprender com o erro, ter clareza nos objetivos e na avaliação.
Qualquer instrumento de coleta de dados é bom desde que tenha coerência com o recurso de investigação e possibilite uma intervenção adequada.
Saber que nem toda a sua aprendizagem será considerada pode causar um desânimo confundido com desinteresse. A avaliação deveria ser de todos os ângulos.
A avaliação formativa explora todo o processo de construção do conhecimento.
A seleção dos conteúdos é indissociável dos critérios de avaliação.
Devemos em primeiro lugar ter claro o objetivo e um plano de ação que organize o trabalho, para que o educando aprenda da melhor forma.
Em segundo lugar investir em todas as estratégias possíveis incluindo a recuperação para garantir a aprendizagem.
A avaliação é instrumento para obter resultados esperados, serve para diagnosticar a aprendizagem do aluno de modo a orientar a intervenção do professor para melhorar o resultado.
Para avaliar o indivíduo sob todos os ângulos é necessário variar os tipos de instrumentos de avaliação.
É preciso considerar que o mesmo problema apresentado de forma diferente conduz a níveis de realização diferenciados; a mesma resposta lida por avaliadores diferentes resulta em interpretações diversificadas e até o mesmo avaliador em momentos diferentes pode ter interpretação diferenciada.
Podem ser considerados instrumentos de avaliação: atividade de leitura compreensiva de textos projeto de pesquisa bibliográfica, produção de texto, palestra/apresentação oral, atividades experimentais, projeto de pesquisa de campo, relatório, seminário, debate, atividades com textos literários, atividades a partir de recursos áudio visuais, trabalho em grupo, questões discursivas ou questões objetivas.
Conforme a apostila, organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de identificar eventuais problemas de aprendizagem e suas possíveis causas, numa tentativa de solucioná-las. É aplicada no início de um curso ou antes de uma atividade como ponto de partida. Avalia o nível de conhecimento, competências e habilidades necessárias. Coleta dados para novas aprendizagens. Não atribui nota, apenas parecer ou relatório.
A avaliação formativa fornece dados para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. É aplicada de forma continuada. Avalia habilidades ou pré-requisitos bem detalhados para cada objetivo amplo. Através dos resultados se tem a pretensão do domínio de aprendizagem e desenvolvimento de competências. Também não atribui nota apenas parecer.
E a avaliação somativa possui o objetivo de classificar os resultados de aprendizagem de acordo com os níveis de aproveitamento estabelecidos. É aplicada no término de uma unidade ou final de um período. Avalia mais a capacidade geral de construir e interpretar. O que se almeja é verificar o alcance dos objetivos pré-estabelecidos. Atribui nota.
Enfim avalia-se para conhecer o aluno, identificar as dificuldades, determinar se os objetivos foram atingidos e aperfeiçoar o processo de construção e assimilação do conhecimento.
Concluímos que para obtermos uma avaliação de valor devemos colocar em prática a teoria discutida aqui.
Avaliar é coletar dados quantitativos e qualitativos de forma contínua e diversificada para buscar uma observação de todos os ângulos da aprendizagem do aluno.
A implementação da avaliação é um dos itens que devem ser discutidos coletivamente e constar no projeto político pedagógico da escola.
A avaliação não pode apenas aprovar ou reprovar. Esta deve ser vista como um instrumento que auxilia o professor na formação do aluno, identificando potencialidades e dificuldades de modo a orientar a intervenção para melhorar o resultado.
ENTREVISTA REALIZADA COM DUAS PROFESSORAS SÉRIES INICIAIS ENSINO FUNDAMENTAL
O que é avaliar?
a) É um processo pelo qual, dia após dia, de maneira contínua observamos e qualificamos alguma coisa, seja um objeto ou uma pessoa. A partir desta constatação, positiva ou negativa devemos sempre buscar o que fazer para que avaliar tenha realmente um significado.
b) É um processo natural no nosso dia a dia. Avaliamos nosso comportamento, nossa aprendizagem, nossas ações... Na escola, avaliamos o processo ensino aprendizagem como um todo, para que possamos detectar falhas e sanar dificuldades.
Quais os instrumentos de avaliação que permeiam o cotidiano escolar?
a) Observação, entrevista, realização de dinâmicas, exercícios, provas, deveres de casa, trabalhos, testes e outros.
b) Os trabalhos realizados, os cadernos, rendimento geral do dia a dia.
As concepções avaliativas são discutidas nas reuniões pedagógicas e grupos de estudo?
a) Sim, sempre que possível procuramos refletir sobre o processo de avaliação, sempre buscando uma auto-avaliação de todos.
b) Precisamos sempre avaliar, reavaliar e discutir os resultados.