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terça-feira, 8 de junho de 2010

HISTÓRIA DA MINHA VIDA ESCOLAR.



A historiografia é a escrita da história.
A história é considerada uma ciência porque possui métodos, técnicas, e fontes de pesquisa. O seu objeto é o homem, sujeito que vive em sociedade.
O tempo é o conceito principal da história porque é através dele que compreendemos a permanência e a mudança social, cultural e política na sociedade.
Cada ser humano faz a sua história e juntos, conseguimos transformar o mundo.
Sou a historiadora deste trabalho e exponho aqui a história do meu trajeto escolar juntamente com as respectivas fontes.
Nunca pensei em ser professora e por isso não fiz magistério.
Meus boletins até a 4ª série, Escola Estadual Balneário Florida, não tenho mais porque meu irmão, por ciúmes, deu um sumiço neles. E os da 5ª até a 8ª série, Escola Estadual Augusto Meyer, como as notas já não eram tão boas, decidi que não era algo para se guardar.
Rodei na 7ª série por perder o interesse.
Na época que estudei o aluno era passivo, havia apenas transmissão de conhecimento e o conteúdo era fragmentado (história tradicional). Tudo que estão querendo mudar agora.
Meus pais trabalhavam e não podiam participar de apresentações e ou reuniões. Até a matrícula eu mesma passei a fazer a partir da 5ª série.
Quando iniciei o 2º grau simultaneamente comecei a trabalhar, não tinha dinheiro para lanche e comecei a matar os últimos períodos para chegar cedo em casa.
Antes de concluir desisti, mas casei e voltei a estudar.
Concluí o segundo grau através de supletivo.
Quando abrimos uma escola de informática, Easy Computer School, fiz o curso de informática.
Tínhamos uma instrutora que ministrava aulas no ensino infantil, um dia da semana em cada escola.
Com o boato da vinda da Ford para Guaíba, os aluguéis subiram fazendo com que mudássemos a escola de lugar.
Não deu certo porque outra escola abriu no lugar e perdemos muitos alunos.
Foi no momento de crise que assumi o lugar da instrutora nas escolas infantis.
Identifiquei-me com Froebel que deu aula e então se apaixonou.
Queria saber mais como agir nas aulas e decidi fazer um curso de recreação, Escola Brincando e Aprendendo.
Durante 4 anos vivi esta experiência de ministrar aulas.
Meu esposo é advogado e as coisas se encaminhavam para um caos financeiro. E decidimos tentar a vida no Rio Grande do Norte, mas não deu certo.
Quando voltamos meu sogro estava vendendo a casa e a minha mãe estava para se aposentar, pensei que era hora de retomar os estudos, porque receberia auxílio.
Parece piada, mas, até hoje, não aconteceu nem uma coisa e nem outra.
Meu esposo conseguiu sociedade para montar um escritório, bem localizado, agora estamos numa situação estável.
No vestibular tive o famoso branco, estava passando por conflitos e não conseguia desenvolver. Esta é a prova que uma avaliação esporádica não é eficaz, minhas notas no decorrer do curso são excelentes.
Durante os estágios tive algumas surpresas como realizar um deles na escola onde completei as séries iniciais. (Atualmente conhecida como E.E.E.F. Albino Hackmann).
Lembrei de uma apresentação da 1ª série que deixou marcas, inconscientemente o meu estágio de recreação foi através de uma peça com flores. Coloquei as fotos no Orkut e uma amiga que conservei desta época lembrou até do nome da professora.
O que eu espero no futuro é ter deixado marcas assim na vida dos meus alunos.
Nota-se neste trabalho a história Marxista, um tema voltado para o social. Mais precisamente a sociedade a partir de sua base material.
Como na nova história foram utilizados diferentes documentos e fontes. Assim como também foi estudado o passado e o presente.
Concluiu-se que as fontes históricas são consideradas testemunhas do passado, são raízes do presente.
É necessário compreender o passado para dar sentido ao presente e projetar o futuro.
Inserir o aluno no contexto propõe um novo olhar sobre a história.

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