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quarta-feira, 1 de julho de 2009

FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DO BRINCAR, CUIDAR E EDUCAR.

Para a elaboração deste trabalho foi feito um levantamento digital e bibliográfico acerca do cuidado e educação de crianças pequenas.
Através deste são apresentados grandes pensadores e conceitos de infância do decorrer dos séculos e aborda a diferença entre cuidar e educar além da importância do brincar.
O professor precisa lidar com os conflitos, com a relatividade dos tempos e com a diversidade. E é para entender, estes pontos citados e administrá-los da melhor forma possível que se faz necessário conhecer a história.

Através da linha do tempo anexada no final deste trabalho vimos que na idade média a criança era vista como um adulto em miniatura.
Porém na idade moderna começam a surgir pensadores como Comênio que defendia a educação universal incluindo as meninas, Russeau dizendo que a criança não é um adulto em miniatura, que esta é diferente e necessita de um olhar adequado. Pestalozzi que defendia a idéia de uma escola baseada nos princípios de um lar e Froebel que foi o primeiro a utilizar um brinquedo na educação.
Na idade contemporânea surge Montessori com uma pedagogia baseada na normatização, equilíbrio entre corpo e espírito, inteligência e vontade. Vygotsky com a teoria da zona proximal, a relação entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que é capaz de aprender com ajuda. Freinet que defendia uma escola centrada na criança e Piaget que acreditava que a aprendizagem começa quando o indivíduo nasce e termina quando o mesmo morre.
Na idade contemporânea, observamos cada pensador com seu conceito sobre infância, mas todos eles tinham em comum a idéia de que a criança precisa aprender fazendo, que a experiência é o caminho para que a criança alcance o conhecimento e que brincar é o meio de fazer e experimentar.
A concepção de infância vem se construindo historicamente, não se apresentando de forma homogênea, mas de acordo com a organização econômica e social, em vigor, de cada sociedade.
Conforme o professor e deputado federal Carlos Abi Calil, na aula conversando com o legislativo sobre a educação brasileira, hoje a criança fala coisas que antigamente era inconcebível. A internet faz com que o aluno chegue à aula, carregado de informações. Este não tem mais paciência de ficar sentado apenas ouvindo. A proteção a criança está em excesso. E os pais muitas vezes não tem tempo para o filho porque nos dias atuais ambos trabalham.
Faltam limites em casa e os professores estão sendo podados de dar limites na escola.
Estudamos que na infância da geração passada havia mais segurança e mais criatividade referente a brincadeiras. E que hoje devido a tecnologia a vida adulta é mais precoce.
A criança nos dias atuais possui uma agenda cheia, é marcada pela ausência dos pais tendo como babá aparelhos eletrônicos como a televisão e há pouco contato com a natureza.
A grande barreira para o desenvolvimento infantil é a falta de compreensão dos educadores de que a criança mudou. Esta deixou de ser passiva, tendo uma maior iniciativa, autonomia.
Vimos que cuidar é atender as necessidades, é zelar. Enquanto que educar é ensinar o aprendizado necessário. Aprendemos que estas devem estar interligadas de forma integrada e para que isto ocorra é preciso uma ação conjunta entre os professores, a escola e a família.
Numa entrevista com profissionais da área obtivemos respostas variadas. Uma acha que cuidar é função da creche e educar é função do pré. Outra disse que cuidar é dar comida, levar ao banheiro e educar é tudo que é ensinado.
Na prática o que vemos é a desvalorização do aprendizado infantil pelos próprios profissionais, ouvimos dizerem que é difícil trabalhar com criança porque não se tem muito o quê trabalhar com elas. Falta conhecimento aos educadores.

Elaborando a linha do tempo foi possível situar na história grandes pensadores e conceitos de infância de cada época.
Aprendemos a diferença entre cuidar e educar, além da importância do brincar.
Concluímos que é importante distinguirmos a criança à qual estamos nos referindo, porque este é o dado diferencial e fundamental para o nosso trabalho.

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