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terça-feira, 1 de julho de 2008

ESCOLA E A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO ÉTICO-POLÍTICO

trabalho tem como objetivo salientar a escola como um fator importante na construção ética-política do sujeito.
Segundo Weber, a sociedade é formada pelas escolhas e ações do indivíduo.
A reflexão sobre a formação do educando é que nos remete a preocupação com a formação do educador.
Aqui é descrito um pequeno percentual do longo caminho para uma formação adequada.
Este tema foi elaborado e desenvolvido baseado na importância de questionar, querer saber e desenvolver um pensamento próprio. E no poder que este tem de transformar a História.

É colocando a escola em primeiro lugar que obteremos transformações positivas no setor econômico, político e social.
Pensando que o indivíduo é moldado pela educação surgiu uma preocupação com a formação do educador.
Segundo o texto “o professor, sua formação... e sua prática”, de Lisandra Olinda Roberto Neves a qualidade de ensino depende da formação do professor e de este ter sua valorização através de boas condições de trabalho, salário e carreira.
Para Freire é fundamental que o professor seja ético e passe uma percepção bem definida sobre esses valores morais para os alunos.
O educador precisa auxiliar o educando a emancipar-se. Deve ter consciência que depende da sua orientação através do conhecimento científico que o aluno irá construir a sua autonomia.
Conforme a apostila de FERREIRA, João Vicente Hadich et al. Fundamento sócio – cultural – político - econômico do processo educativo, desde a educação grega questionamos sobre quem é o homem e a esta reflexão chamamos de filosofia. Na educação oriental com o surgimento da escrita a organização genética foi substituída pela política.
Segundo o texto “o papel do professor”, de Maria José Ferreira Ruiz a filosofia é a reflexão no dia-a-dia, é o pensar na construção da prática.
A formação do indivíduo deve ser baseada na igualdade.
A luta pela democracia, idéias definidas, deixar a neutralidade de lado e buscar a autonomia é o objetivo da atual educação.
O professor conscientiza o aluno da exploração e o ensina sobre seus direitos e deveres.
O homem é transformador, intervém no mundo, portanto, é preciso desenvolver uma consciência crítica contra a submissão social e política. O ser politizado passa a se preocupar com a qualidade, tem interesse pelas relações humanas e pela organização social, política e econômica.
O texto dificuldade para a busca da verdade, de Marilena Chauí fala da quantidade de informação e da dificuldade para avaliarmos a sua veracidade sendo que há muitos interessados em ludibriar o indivíduo.
Nos textos política: relações de poder, de José Roberto Garcia e política: considerações, de João Vicente Hadich Ferreira, observamos a política não apenas como partidária mas como a organização do modo de vida, a política da escola, da família, etc.
O homem é um ser racional e procura organizar a convivência colocando regras a serem cumpridas e punições para quem transgredi-las.
O sujeito ético-político é aquele que recebeu informações implantadas pela escola tais como: formação de valores, de direitos e deveres e tem noção que é correto o dever de lutar por seus direitos.

Após a leitura dos materiais, conforme a referência feita no final deste trabalho, passamos a entender melhor o que é a filosofia e a sua importância para o descobrimento do novo conhecimento.
Concluímos que a escola e o professor são os grandes responsáveis pela construção do ser ético-político. E que para uma formação ideal, há um longo caminho a seguir e muitos desvios a serem evitados.
Através da escola o ser humano é instruído para ser ético, independente, se reconhecer como um sujeito político, compreender a História, refletir e ter consciência de que é capaz, é transformador.

CONHECENDO A HABILIDADE E A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR

Este trabalho tem como objetivo salientar que para ensinar é necessário aprender, pesquisar e refletir.
Segundo Freire, o educador deve estimular a curiosidade do educando, dialogando, tendo consciência do ser como inacabado, sendo imparcial e respeitando as idéias do mesmo.
Este tema foi elaborado e desenvolvido baseado no comportamento que o professor deve ter para com o aluno, para que este se transforme numa pessoa melhor.

Resumo do livro pedagogia da autonomia, de Paulo Freire.
Pensando na prática educativo-progressiva é incentivada a autonomia do ser e, portanto, este deve ser formado e não treinado.
O professor tem a responsabilidade com a ética e a coloca em prática ensinando e citando autores concordando ou discordando explicando sua idéia sendo imparcial, sem mentir ou omitir.
É preciso criar caminhos para que o aluno produza suas próprias idéias e isto se desenvolve através da prática.
Ensinar é pensar certo, é não ter o próprio saber como verdadeiro, é necessária a atualização. Quem ensina-aprende e vice-versa. É preciso comparar, constatar, ter curiosidade, querer aumentar sua criatividade.
A pesquisa científica é fundamental no ensino, assim como o respeito ao saber do educando. Deve haver um envolvimento na construção do conhecimento do professor consigo mesmo e com o aluno.
Ensinar exige saber que o ser humano é inacabado. Este é capaz de comparar e escolher entre a dignidade e a indignidade. O homem é condicionado e não predeterminado e por isso a educação é vista como um processo permanente.
A responsabilidade de um erro cometido pelo aluno, deve ser dividida com o professor. Este precisa ter bom senso e ser solidário. O educador não pode ser alheio a realidade do aluno.
Todo educador deixa sua marca, deve estar atento para ser um auxílio e não uma perturbação. Respeitar quem quer mudar ou se recusa,
É preciso ter o conhecimento de que o futuro é um problema a ser resolvido e não é inabalável. A História é uma possibilidade e não uma determinação. Não é possível eliminar um problema mas, pode-se diminuir os prejuízos.
É importante que haja diálogo entre aluno e professor, ensinar como construir a liberdade com responsabilidade. Conquistar a confiança do aluno admitindo sua ignorância quando necessário, porém, buscando preparar-se para saber ao máximo.
A educação não deve ser neutra, é preciso desmascarar a ideologia e estimular a curiosidade.
O educador deve ser e ensinar o educando a ser uma pessoa melhor.

Conforme Freire, no seu livro pedagogia da autonomia ensinar não é apenas despejar conteúdo, mas, debater, falar com o aluno e não para o aluno. É uma troca de conhecimentos, aprender enquanto educa.
A personalidade de uma pessoa é formada através da educação e é influenciada pelo meio em que vive. Cada ser humano recebe informações e as compreende de um modo individual. Este conhecimento nos torna conscientes de que somos capazes de comparar, decidir e transformar.
O homem está em constante evolução, sempre tem algo para aprender e para ensinar. A curiosidade faz parte da sua natureza humana. Este se faz perguntas e busca respostas.
As ações do ser humano são influenciadas por valores morais. A ética é o reconhecimento do bem e do mal.
O aluno precisa ter liberdade com responsabilidade, ou seja, ter limites, mas, não ter sua autonomia desrespeitada.
O professor deve ser solidário ao aluno porque é responsável pela construção do caminho que leva o aluno a pensar certo. Se houver um erro se faz necessário refazer o trajeto, unidos para alcançar o objetivo desejado e para isso não podemos deixar de levar em consideração as condições sociais que incorporam a vida do educando.
Mas retornando as idéias do livro, não podemos desgostar do que fazemos e por conseqüência acabar não fazendo bem o trabalho.
Temos o dever da atenção sobre nossa presença porque esta deve ser um auxilio e não uma perturbação, ou seja, respeitar o aluno que quer mudar ou que seja contra isto. Até mesmo porque idéias não podem ser impostas, mas, apresentadas.
Esta idéia lembra o livro de James C. Hunter, o monge e o executivo onde fala da diferença entre a liderança e o poder. A primeira é a habilidade de convencer e o segundo é obrigar, forçar a pessoa a fazer algo para alcançar um objetivo.
O professor deve ser sensato, usar sua habilidade para liderar a turma, respeitar sua liberdade e não usar o poder, ou seja, forçar o aluno.
Segundo Freire, sempre há esperança, em tudo que procuramos esperamos um resultado. E buscar com alegria faz com que esta espera tenha um clima de contentamento.
Para se ensinar algo é preciso aprender e para isto ter curiosidade, pesquisar, querer saber, buscar o conhecimento.
Por tudo que foi estudado até aqui observamos que o homem possui a curiosidade, mas, precisa ser estimulada e é função do educador procurar métodos para trilhar um caminho que leve o aluno a questionar, querer saber mais, ser alguém melhor.

Através da leitura do livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, de Paulo Freire, abriu-se um leque de informações sobre como um professor deve agir com o aluno.
Chegamos assim a questão da importância do respeito, porque é construindo um ambiente de caráter que nasce a autoridade.
Concluímos que o professor deve ter uma curiosidade insaciável pelo conhecimento para que possa construir um caminho para alcançar novos conhecimentos junto com o aluno.

PROCESSO EDUCATIVO NO CONTEXTO HISTÓRICO(I Semestre)


Este trabalho tem como objetivo trazer a História da Educação através dos tempos ao nosso conhecimento.
Também nos revela que a educação possui muitas características de épocas passadas.
Este tema foi elaborado e desenvolvido visando a necessidade urgente de transformações favoráveis na educação.

Conforme a apostila fundamentos sócio – cultural – político – econômico do processo educativo, de João Vicente Hadich Ferreira et al., a educação primitiva era por intermédio da imitação e por cerimônia de iniciação. A criança era ajustada ao seu ambiente físico e social através de experiências adquiridas de gerações passadas.
Durante a educação oriental com o surgimento da escrita da linguagem e literatura surgiu a preocupação de conservar e passar a cultura passou-se a pensar no coletivo.
Na educação grega surgiram alguns filósofos como Sócrates que falava sobre suas idéias, Platão que registrava estas idéias e Aristóteles.
Neste período achavam importante preparar o indivíduo para o convívio e através da educação faziam com que este buscasse alcançar o auto-conhecimento.
A educação romana resumia tudo em direito e dever e a maior preocupação dos romanos era formar guerreiros porque obtinham conquistas pela força. Nesta época se fez necessária a formação moral para que houvesse respeitoa propriedade do próximo.
Este período encerrou-se com a cruscificação de Jesus Cristo.
Na educação medieval a igreja possuía o poder estatal, tudo era explicado pela fé.
O conhecimento era centralizado e havia condensação de matérias.
Foi neste tempo que criaram a companhia de Jesus e também foi nesta época que a Bíblia foi traduzida por Lutero.
Durante a educação renascentista surgiram os protestantes contra o abuso papal.
Com o avanço científico começaram a surgir questionamentos enfraquecendo a Igreja. O interesse ficou mais voltado para o homem.
O fim do absolutismo e a consolidação do capitalismo industrial foram devido à revolução industrial, Americana e Francesa. Na educação burguesa houve a separação da Igreja e do Estado. Sendo que a primeira ficou responsável pelo aspécto religioso e o segundo passou a cuidar das regras, normas da educação. E a conseqüência foi o desenvolvimento da educação.
A educação colonial foi considerada jesuítica porque seus objetivos eram catequéticos em razão da Reforma Protestante. E além da pregação da fé católica também se dedicavam ao trabalho de educar, perante a percepção de que o primeiro objetivo só seria alcançado mediante o segundo.
Usavam a religião para ensinar valores e obter fonte de renda através do trabalho ensinado por meio do convívio aos índios.
Durante a educação pombalina houve muitos conflitos de interesse sobre os índios da parte de cidades que foram criadas, jesuítas e os colonos, assim o ministro do rei conhecido como Marquês de Pombal expulsou os jesuítas porque para ele a escola deveria servir ao interesse do Estado. E a educação passou a ser muito precária sendo que os professores eram pessoas comuns, sem preparo.
Na educação joanina, com a chegada da família real ao Brasil houve um fortalecimento da educaçãocom a chegada da imprensa, biblioteca pública, revista, museu...Porém o curso superior era voltado para formação militar, o secundário permaneceu com aulas régias e assim como no período da educação imperial o primário era constituído de leitura, escrita e cálculo.
E ainda falando da educação imperial a organização das escolas normais (magistério) trouxe melhoras, as instituições secundárias tiveram como forte característica serem predominantes para sexo masculino.
Durante a educação nova com a revolução de 1930 foi criado o Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos Estados. E em 1932 com a primeira manifestação formada por 26 educadores propondo e defendendo soluções para a educação, teve como conseqüência em 1934 na terceira constituição pontos importantes como a educação para todos, gratuidade do ensino primário ...
Na educação militar foram abortadas todas as iniciativas de revolucionar a educação brasileira.
Neste período foi criado o vestibular classificatório para contornar o problema de falta de vagas para estudar.
A característica que mais se salientou nesta época foi a concepção da educação técnica. A educação deveria contribuir, profissionalizando o indivíduo para que este aumentasse a produção brasileira.
No período da redemocratização da década de 80, a organização escolar é colocada em dúvida porque existia muita repetência e outros alunos desistiam, além de um índice de analfabetismo muito alto.
Os teóricos concluem que o homem se constrói pelo trabalho e pela cultura existente no meio em que este vive.
Atualmente a educação continua elaborada e controlada pelo grupo que está no poder. Nos últimos anos chegaram a necessidade da integração do cuidar e do educar. É importante para este grupo que todos freqüentem aulas e que estas sejam obrigatórias e pagas até um certo nível. A escola pode ser usada para manipular ou transformar ou transformar de acordo com o que convenha para a elite.

Educação no contexto atual
Segundo o texto: “O professor, sua formação... e sua prática”, de Lisandra Olinda Roberto Neves a qualidade de ensino depende da formação do professor e de este ter sua valorização através de boas condições de trabalho, salário e carreira.
O educador além de estar sempre pesquisando, procurando relacionar conteúdo com experiências vividas pelo aluno, procurando tipos de incentivos que possa utilizar com o mesmo, também necessita de auxílio como: laboratório de informática, biblioteca... recursos que a maioria das escolas públicas não possuem.
Sabemos que não há um grande incentivo para os educadores por parte do governo, até mesmo porque não é do interesse do mesmo ter um povo culto, pessoas inteligentes dão muito trabalho.
Conforme a apostila de FERREIRA, João Vicente Hadich et al. Fundamento sócio – cultural – político - econômico do processo educativo, a História da educação foi construída pelos homens de acordo com as necessidades de cada época.
Desta evolução temos um pouco da característica de cada era, tais como: imitar gerações passadas, escolas militares, a condensação de matérias, o teocentrismo e outras.
Atualmente os alunos deixam de estudar para trabalhar ou ainda porque sabem que não terão condições financeiras para se formarem.
A educação deveria ser acessível para todos, mas para isso é necessário um recurso maior que poderia ser adquirido através de uma campanha de conscientização, visando a formação, com ética, dos políticos do futuro. Porém, não é exigido muito estudo para se governar o País.
É preciso que tenhamos a certeza de que somos capazes de transformar a História do futuro porque somos os construtores da mesma. E é conhecendo a História do passado que podemos encontrar soluções para amenizar problemas presentes.
No século XXI temos a presença da globalização e o aumento da tecnologia que trazem a associação e a oposição, a individualidade e a coletividade, devido as muitas diversidades e desigualdades.
A educação se faz cada vez mais necessária nessa nova era porque a base do ajustamento social, econômico, cultural e político é a escola, é o professor.

Através deste trabalho vimos que a educação, através dos tempos, foi remanejada de acordo com interesses políticos de cada época.
Chegamos assim a questão da importância da valorização da educação, ou melhor, da desvalorização.
Concluímos que ainda nos dias atuais, a educação é elaborada e controlada pelo grupo que está no poder. E esta pode ser usada como manutenção ou transformação da sociedade de acordo com a vontade da elite.

CONSOLIDAÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL

Este trabalho tem como objetivo salientar a cultura como um fator importante na construção social do indivíduo.
Segundo Weber, a sociedade é formada pelas escolhas e ações do indivíduo. Enquanto que para Durkheim, a sociedade já está organizada e ao indivíduo resta aprender a agir perante os padrões da mesma.
Este tema foi elaborado e desenvolvido baseado na importância das idéias diferentes, no quanto podem aumentar o conhecimento do indivíduo, a permuta destas opiniões, e na forma como a escola e o professor podem ajudar na prática desta troca.

Como descrito nos artigos 1 e 2 da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural da Unesco, a cultura é diversificada por vir de todos os lugares, sendo conseqüência da História passada e do presente. A cultura vem da educação que traz conhecimentos variados, é um bem do ser humano. E refere-se também a importância de garantir uma interação harmoniosa porque o pluralismo cultural é favorável a criatividade.
Para Freire, cada pessoa possui uma personalidade, formada por fatores econômicos, sociais, políticos e outros que irão torná-lo ético ou não. Cada ser humano recebe a cultura de um modo individual e expõe sua opinião diferentemente. O conhecimento adquirido deve ser posto em prática através da criação de caminhos para a elaboração de um novo conceito. Portanto é necessário estar ciente que sempre existe algo para aprender, ninguém sabe tudo e faz-se indispensável respeitar as diferenças.
Conforme o dizer do pequeno príncipe na obra de Sant Exupéry: “Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que possuo”. É notável a ingenuidade perante o desconhecimento da verdade. Sem contato com novas idéias o indivíduo limita-se por vezes a conceitos errados.
A educação envolve uma cultura recebida de todo tipo de convivência, é um conjunto de tradições, crenças e outros fatores que começa na própria família, como os primeiros limites.
A sociedade impõe regras a serem cumpridas que influenciam no comportamento do indivíduo. Segundo Durkheim, a educação é um mecanismo de coerção social exterior ao indivíduo. Para ele, as regras e padrões já estão organizados pela sociedade a espera do ser humano.
A escola e o professor ensinam que deve-se apresentar novas idéias e esperar que o outro desenvolva seu próprio conceito. Orientam na formação através da troca de idéias, instruindo o ser humano a respeitar o próximo e a conviver com as diferenças que, por sua vez, são um fator positivo para a diversidade constituindo a pluralidade cultural que favorece o crescimento do conhecimento.

Após a leitura dos materiais, conforme as referências feitas no final deste trabalho, aumentou muito o nosso conhecimento sobre cultura, indivíduo e sociedade.
Concluímos que a escola e o professor são, um instrumento de conhecimento de grande valia na socialização.
A escola e o professor abrem a mente do ser humano para que seja possível o crescimento como pessoa através da troca harmoniosa de idéias devido ao respeito mútuo entre os indivíduos da sociedade consolidado pela ética implantada através da educação.