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terça-feira, 1 de julho de 2008

PROCESSO EDUCATIVO NO CONTEXTO HISTÓRICO(I Semestre)


Este trabalho tem como objetivo trazer a História da Educação através dos tempos ao nosso conhecimento.
Também nos revela que a educação possui muitas características de épocas passadas.
Este tema foi elaborado e desenvolvido visando a necessidade urgente de transformações favoráveis na educação.

Conforme a apostila fundamentos sócio – cultural – político – econômico do processo educativo, de João Vicente Hadich Ferreira et al., a educação primitiva era por intermédio da imitação e por cerimônia de iniciação. A criança era ajustada ao seu ambiente físico e social através de experiências adquiridas de gerações passadas.
Durante a educação oriental com o surgimento da escrita da linguagem e literatura surgiu a preocupação de conservar e passar a cultura passou-se a pensar no coletivo.
Na educação grega surgiram alguns filósofos como Sócrates que falava sobre suas idéias, Platão que registrava estas idéias e Aristóteles.
Neste período achavam importante preparar o indivíduo para o convívio e através da educação faziam com que este buscasse alcançar o auto-conhecimento.
A educação romana resumia tudo em direito e dever e a maior preocupação dos romanos era formar guerreiros porque obtinham conquistas pela força. Nesta época se fez necessária a formação moral para que houvesse respeitoa propriedade do próximo.
Este período encerrou-se com a cruscificação de Jesus Cristo.
Na educação medieval a igreja possuía o poder estatal, tudo era explicado pela fé.
O conhecimento era centralizado e havia condensação de matérias.
Foi neste tempo que criaram a companhia de Jesus e também foi nesta época que a Bíblia foi traduzida por Lutero.
Durante a educação renascentista surgiram os protestantes contra o abuso papal.
Com o avanço científico começaram a surgir questionamentos enfraquecendo a Igreja. O interesse ficou mais voltado para o homem.
O fim do absolutismo e a consolidação do capitalismo industrial foram devido à revolução industrial, Americana e Francesa. Na educação burguesa houve a separação da Igreja e do Estado. Sendo que a primeira ficou responsável pelo aspécto religioso e o segundo passou a cuidar das regras, normas da educação. E a conseqüência foi o desenvolvimento da educação.
A educação colonial foi considerada jesuítica porque seus objetivos eram catequéticos em razão da Reforma Protestante. E além da pregação da fé católica também se dedicavam ao trabalho de educar, perante a percepção de que o primeiro objetivo só seria alcançado mediante o segundo.
Usavam a religião para ensinar valores e obter fonte de renda através do trabalho ensinado por meio do convívio aos índios.
Durante a educação pombalina houve muitos conflitos de interesse sobre os índios da parte de cidades que foram criadas, jesuítas e os colonos, assim o ministro do rei conhecido como Marquês de Pombal expulsou os jesuítas porque para ele a escola deveria servir ao interesse do Estado. E a educação passou a ser muito precária sendo que os professores eram pessoas comuns, sem preparo.
Na educação joanina, com a chegada da família real ao Brasil houve um fortalecimento da educaçãocom a chegada da imprensa, biblioteca pública, revista, museu...Porém o curso superior era voltado para formação militar, o secundário permaneceu com aulas régias e assim como no período da educação imperial o primário era constituído de leitura, escrita e cálculo.
E ainda falando da educação imperial a organização das escolas normais (magistério) trouxe melhoras, as instituições secundárias tiveram como forte característica serem predominantes para sexo masculino.
Durante a educação nova com a revolução de 1930 foi criado o Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos Estados. E em 1932 com a primeira manifestação formada por 26 educadores propondo e defendendo soluções para a educação, teve como conseqüência em 1934 na terceira constituição pontos importantes como a educação para todos, gratuidade do ensino primário ...
Na educação militar foram abortadas todas as iniciativas de revolucionar a educação brasileira.
Neste período foi criado o vestibular classificatório para contornar o problema de falta de vagas para estudar.
A característica que mais se salientou nesta época foi a concepção da educação técnica. A educação deveria contribuir, profissionalizando o indivíduo para que este aumentasse a produção brasileira.
No período da redemocratização da década de 80, a organização escolar é colocada em dúvida porque existia muita repetência e outros alunos desistiam, além de um índice de analfabetismo muito alto.
Os teóricos concluem que o homem se constrói pelo trabalho e pela cultura existente no meio em que este vive.
Atualmente a educação continua elaborada e controlada pelo grupo que está no poder. Nos últimos anos chegaram a necessidade da integração do cuidar e do educar. É importante para este grupo que todos freqüentem aulas e que estas sejam obrigatórias e pagas até um certo nível. A escola pode ser usada para manipular ou transformar ou transformar de acordo com o que convenha para a elite.

Educação no contexto atual
Segundo o texto: “O professor, sua formação... e sua prática”, de Lisandra Olinda Roberto Neves a qualidade de ensino depende da formação do professor e de este ter sua valorização através de boas condições de trabalho, salário e carreira.
O educador além de estar sempre pesquisando, procurando relacionar conteúdo com experiências vividas pelo aluno, procurando tipos de incentivos que possa utilizar com o mesmo, também necessita de auxílio como: laboratório de informática, biblioteca... recursos que a maioria das escolas públicas não possuem.
Sabemos que não há um grande incentivo para os educadores por parte do governo, até mesmo porque não é do interesse do mesmo ter um povo culto, pessoas inteligentes dão muito trabalho.
Conforme a apostila de FERREIRA, João Vicente Hadich et al. Fundamento sócio – cultural – político - econômico do processo educativo, a História da educação foi construída pelos homens de acordo com as necessidades de cada época.
Desta evolução temos um pouco da característica de cada era, tais como: imitar gerações passadas, escolas militares, a condensação de matérias, o teocentrismo e outras.
Atualmente os alunos deixam de estudar para trabalhar ou ainda porque sabem que não terão condições financeiras para se formarem.
A educação deveria ser acessível para todos, mas para isso é necessário um recurso maior que poderia ser adquirido através de uma campanha de conscientização, visando a formação, com ética, dos políticos do futuro. Porém, não é exigido muito estudo para se governar o País.
É preciso que tenhamos a certeza de que somos capazes de transformar a História do futuro porque somos os construtores da mesma. E é conhecendo a História do passado que podemos encontrar soluções para amenizar problemas presentes.
No século XXI temos a presença da globalização e o aumento da tecnologia que trazem a associação e a oposição, a individualidade e a coletividade, devido as muitas diversidades e desigualdades.
A educação se faz cada vez mais necessária nessa nova era porque a base do ajustamento social, econômico, cultural e político é a escola, é o professor.

Através deste trabalho vimos que a educação, através dos tempos, foi remanejada de acordo com interesses políticos de cada época.
Chegamos assim a questão da importância da valorização da educação, ou melhor, da desvalorização.
Concluímos que ainda nos dias atuais, a educação é elaborada e controlada pelo grupo que está no poder. E esta pode ser usada como manutenção ou transformação da sociedade de acordo com a vontade da elite.

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